Em fevereiro, a Imperatriz Leopoldinense levou o Museu Nacional para o desfile das grandes escolas de samba do Rio de Janeiro, com um enredo sobre os 200 anos da instituição. Agora, o Museu retribui a homenagem e leva as fantasias que encantaram brasileiros e estrangeiros para uma exposição em sua sede, na Quinta da Boa Vista. A exposição O Museu dá Samba - A Imperatriz é o Relicário no Bicentenário do Museu Nacional apresenta 30 fantasias nas principais salas das exposições do Museu Nacional e foi aberta no dia 18 de maio, Dia Internacional de Museus, com a presença da bateria da tradicional escola de samba do bairro de Ramos. A coordenação é de Regina Dantas.
A exposição foi aberta por Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, e Marcelo Araújo, presidente do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Em 2018, o IBRAM está celebrando os 200 anos dos museus no Brasil e o bicentenário do Museu Nacional.
“A exposição é uma forma de agradecermos à Imperatriz Leopoldinense pela emocionante homenagem que recebemos no enredo Uma Noite Real No Museu Nacional. A exposição possibilitará a visualização das fantasias apresentadas no desfile: os personagens históricos e a relação com o desenvolvimento das ciências naturais e antropológicas”, explica Kellner.
A coordenadora pensou cuidadosamente em cada detalhe para que as fantasias estejam em total sintonia com as principais peças do Museu. Na entrada da exposição, no térreo, a fantasia de D. Pedro II convida os visitantes à iniciarem o circuito das salas das exposições por meio das fantasias que registram as atuais pesquisas científicas em sua antiga residência. Na sala do trono, por exemplo, são apresentadas as fantasias em homenagem a D. Pedro I e à Princesa Leopoldina. As fantasias que simbolizam as diferentes áreas do conhecimento desenvolvidas na Instituição: Antropologia, Botânica, Zoologia, Geologia e Paleontologia estão figurando em suas respectivas salas.
“O Museu Nacional está abraçando o Carnaval. A realização dessa exposição foi a forma que encontramos para retribuir o trabalho cuidadoso da equipe da Imperatriz e, ao mesmo tempo, levar a milhares de pessoas as criações que encantaram a Sapucaí. Além das fantasias, vamos apresentar um depoimento inédito, gravado pelo carnavalesco Cahê Rodrigues, para que nossos visitantes entendam a magnitude do trabalho realizado por quase um ano. Acreditamos estar contribuindo para a popularização das ciências, expondo as fantasias didaticamente em uma Instituição científica universitária e coroando os 200 anos do Museu Nacional”, explica a coordenadora Regina Dantas.
SERVIÇO
Local: Museu Nacional, Quinta da Boavista, em São Cristovão
Informações: (21)3928-1123 e museu@mn.ufrj.br
Nossas exposições estão fechadas ao
público por tempo indeterminado em
virtude do incêndio que destruiu
grande parte de nossas coleções.
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