Localizado no terraço do Paço de São Cristóvão, o ambiente era composto por um quarto com paredes envidraçadas contendo equipamentos básicos para a análise de corpos celestes e a realização de estudos do monarca na área de astronomia.
O monarca acompanhava as pesquisas na área de astronomia em seu laboratório e mantinha contato com os diretores do Imperial Observatório do Rio de Janeiro. D. Pedro II tinha um grande interesse pelo assunto, pois trocava correspondências também com astrônomos estrangeiros.
Nesse espaço translúcido, o monarca utilizava diferentes equipamentos, inclusive os que necessitavam da luz solar. Um relógio de Sol foi identificado como tendo pertencido ao observatório do monarca, além disso, sugere-se a utilização de seu canhão do meio dia no espaço em que contava com os raios solares para o seu devido funcionamento como alarme.
Além da utilização dos dois objetos no espaço dos estudos astronômicos, destacamos o que eles têm em comum: representam a marcação precisa do tempo necessária para os estudos astronômicos e a constante preocupação do monarca com a pontualidade.
Fachada do Museu Nacional, antes da reforma de 1910, sendo o Observatório Astronômico de D. Pedro II destacado em vermelho.
Relógio de sol/alarme, "canhão do meio-dia".
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