No período colonial português era senso comum os palácios possuírem capelas para a realização de missas de caráter mais íntimo da família. Na residência de D. Pedro II, a partir da ampliação do palácio em 1850, foi construída a Capela São João Baptista, também identificada como Capela Imperial.
A capela foi um monumental espaço religioso sendo distribuído entre o primeiro e o segundo pavimentos. O primeiro piso continha imagens e pinturas sacras e, por ser espaçoso, sugerimos ter sido o cenário delimitado para a participação escrava. No segundo andar, a partir da foto do início do século XX utilizando o local para exposição de animais de grande porte, identificamos à direita tribunas como ambientes nobres para familiares e visitantes assistirem à missa.
Com as obras de adaptação do interior do Museu Nacional, em 1910, o local da antiga Capela foi dividido: o segundo pavimento abrigou a biblioteca da instituição e o térreo ficou para o Departamento de Geologia e Paleontologia. Posteriormente, a sala do segundo pavimento voltou a expor os grandes animais.
Fotos: Esquerda, esqueleto de baleia no centro da sala da antiga Capela São João Baptista. Direita, parte da mesma utilizada como Biblioteca no segundo pavimento.
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